Morto aos 42 anos e hoje considerado um importante nome da literatura argentina, o escritor e jornalista Roberto Arlt passou dois meses no Rio de Janeiro, na década de 1930, como parte de um roteiro de viagens pela América do Sul a convite do jornal El Mundo. Na coletânea Águas-Fortes Cariocas, Arlt faz um retrato pessoal, franco, crítico e cáustico não só da então capital brasileira, mas também da sua Argentina natal na mesma época. Inédito no Brasil, o livro, que reúne 39 crônicas publicadas entre abril e maio de 1930, chega às prateleiras pela coleção Otra Língua, organizada por Joca Terron, com tradução de Gustavo Pacheco.