A autora mostra que o inconsciente do formador, e não só do ser em formação, é obstáculo poderoso e pista preciosa numa formação. E também que a formação é trabalho: trabalho de parto e de bruxaria, aproximando de um feminino que, segundo Freud, é objeto da repressão em homens e mulheres. Daí as tentativas do formador de calar essas vozes infernais com teorias adultas e objetivantes. Apostando então no contato fecundador com essas forças demoníacas, a autora convida o leitor a dialogar com elas.