A tensão entre o imenso prazer e o desprazer aterrador causado pelo fim inevitável do primeiro, isto é, o paradoxo que reside exatamente em tamanho desgosto ser causado justamente pelo prazer supremo. E o desejo que persiste mesmo diante do mal implacável. Tudo isto, porém, redunda em uma busca por um modelo existencial que aplaque os efeitos desta imperiosa tensão. E então emerge inevitavelmente do cotidiano da vida os conflitos oriundos desta busca incessante. E o amor que persiste e permanece além dos quereres, além dos efeitos e das causas.