Localizado no Garcia, tradicional bairro da capital baiana, o Beco dos Artistas é marcado por desde os anos 1970 abrigar artistas e intelectuais soteropolitanos, sendo celebrado como um lugar de diversidade étnica, identitária, de gênero e sexual. Neste título, a autora dá espaço às múltiplas vozes que habitaram o espaço, apresentando depoimentos de pessoas que desempenharam papéis especiais nos bares do Beco. O livro é dividido em três partes: na primeira, é apresentada a história do lugar; na segunda, há uma observação etnográfica mais atual; na última, a autora apresenta uma análise dos sentidos trazidos pelo Beco dos Artistas, refletindo sobre seus significados e o aproximando a uma concepção de gueto.