Em As flores na janela sem ninguém, o poeta paraibano Ronaldo Cunha Lima exibe toda a sua versatilidade literária numa obra que combina, com extrema beleza e sensibilidade, prosa e verso. “Quando se imaginava sentida por completo a cachoeira poética de Ronaldo Cunha Lima, eis que, irrompe uma avalanche numa orquestração simbiótica em verso e prosa, antes eternizada por sua sensibilidade irrefreável à noite, à madrugada, aos amores, às dores, às alegrias e à boêmia nostálgica, em petrarquianos sonetos”, afirma Luciano Pires. “Agora, o vate faz jorrar, em prosa e verso, sensações somente possíveis de ser exaladas pelo encantamento de sua inesurpável leveza. Ronaldo comprova que nada nunca se apaga, que energia alguma se perde, que os sentimentos se abraçam na impecável conjunção imersa em As flores na janela sem ninguém...”