O Brasil quase teve um terceiro imperador. Se a Proclamação da República não tivesse alterado os rumos da história que se desenhava até então, Dom Pedro III teria sido Pedro de Alcântara Augusto Luis Maria Miguel Rafael Gonzaga de Bragança Saxe e Coburgo, filho primogênito da princesa Leopoldina e de seu marido, Luis Augusto Maria Eudes de Saxe e Coburgo. É que a famosa princesa Isabel, primogênita do imperador e primeira na linha de sucessão ao trono, até então não conseguira engravidar e D. Pedro II temia que ela não desse um herdeiro ao trono do Brasil. Por isso, o monarca mandou vir da Europa o neto mais velho, filho de sua caçula Leopoldina, que àquela altura já dava à luz o quarto filho. Alto, louro, de olhos azuis, Pedro Augusto parecia-se muito com o avô, a quem se ligou por laços de afeto e interesses comuns.