De modo brincalhão e aparentemente despretensioso, Silverstein faz bom uso das rimas para denunciar as falsas necessidades do consumo. A pobre girafa carrega tantas coisas em suas costas que só para quando cai no buraco do tatu e descobre que pode existir sem tudo aquilo. A tradução do poeta Ivo Barroso, em caráter quase autoral, consegue preservar o humor e o clima absurdo do original.