Longe de significar pobreza ou limite, os padrões geométricos da arte árabe traduzem um modo de ser ainda não limitado pelo racionalismo iluminista. Sylvia Leite faz uma viagem por terrenos como a cosmologia, a matemática e a língua árabe. Seu objetivo é mostrar que a arte geométrica do Islã é mística, sensual, e reproduz outros mundos neste mundo. A autora tece formas originais de interpretar a tradição, compreendida aqui como um contraespelho daquilo que se convencionou chamar de modernidade. Sumário Agradecimento A Proximidade entre a Arte Geométrica Islâmica e o Abstracionismo Contemporâneo – Néle Azevedo Considerações sobre o Simbolismo – Pablo Beneito Introdução Fórmula de abertura 1. A Dualidade como Condição Básica da Manifestação e dos Padrões Geométricos 2. Unidade na Multiplicidade e Multiplicidade na Unidade 3. A Geometria da Língua e sua Correspondência com as Artes Visuais 4. Quadrados Mágicos: Estruturas Simbólicas Subjacentes aos Padrões Geométricos Islâmicos Considerações Finais Sobre La Alhambra Bibliografia Transliteração