Constitui-se em um pequeno manual, grandioso, porém, quanto à importância de seu conteúdo, pois destaca uma série de medidas que devem ser observadas em uma reunião mediúnica, ou, como no dizer do autor, em uma sessão prática do Espiritismo. Destacam-se dois aspectos: o primeiro, explicando o porquê da proibição da evocação dos mortos, imposta por Moisés, com o fim de evitar os abusos de um povo que consultava os Espíritos para a satisfação de seus interesses escusos; o segundo, objetivo principal desta obra, alerta sobre as conseqüências negativas que advirão de práticas mediúnicas realizadas por pessoas desconhecedoras dos preceitos revelados pela Doutrina Espírita para o intercâmbio com o mundo espiritual. Alinha procedimentos a serem adotados para o êxito e segurança das sessões mediúnicas, salientando a conveniência de que estas sejam privativas. Afirma que há imperiosa necessidade dos médiuns porem em prática a moral cristã, alicerçada em acurado estudo doutrinário.