"Exemplo escolar. Em dia de prova, o professor precisa deixar a classe por alguns instantes. Os alunos se aproveitam dessa ausência inesperada para consultar seus apontamentos. Um deles, porque não aceita fraude, não copia do caderno as respostas certas". Acontecimentos comuns, diários, corriqueiros. É a partir deles que o professor Clóvis de Barros Filho destrincha conceitos filosóficos, morais, éticos e históricos para provocar o leitor a pensar sobre suas ações e posicionamentos. Sempre com um humor apurado e uma escrita brilhante, o autor apresenta de maneira profunda e ao mesmo tempo fluida suas ideias ao comparar autores, pensadores e autoridades de todas as escolas filosóficas. "Mesmo na ausência de um controle externo, faz a prova de mãos limpas, sem consulta. Obtém nota inferior à que obteria caso tivesse se aproveitado da situação. Usou a liberdade para respeitar as regras". [...]