Durante muito tempo a formação de profissionais de saúde baseou-se em processos de ensino-aprendizagem conservadores, marcados por tendências curriculares pautadas no modelo flexneriano. Essa tradição pedagógica separou razão e emoção, fragmentando o conhecimento em áreas especializadas. Nos últimos 20 anos emergiram pesadas críticas ao perfil do profissional formado na área da saúde até então. Independentemente da proposta pedagógica e da construção curricular das instituições de ensino, os gestores e docentes da área da saúde reconhecem a necessidade emergente de que as práticas educacionais adotem metodologias problematizadoras para formar profissionais atualizados e comprometidos com a qualidade e a transformação que a sociedade precisa por meio da saúde e da educação. O livro Práticas inovadoras na educação superior em saúde surge nesse contexto de transformação visando ao desenvolvimento de profissionais de saúde reflexivos, críticos e emancipadores da realidade, lutando [...]