50 mil anos atrás, período Paleolítico. Nessa época, o ser humano ainda não tinha desenvolvido expressões de arte e religião, não tinha criado simbolismos sofisticados nem qualquer pensamento inovador. Pouco depois, em uma transformação descrita pelos cientistas como “o maior enigma da história humana”, as habilidades mais valorizadas atualmente apareceram completamente formadas, como se tivessem sido fornecidas por poderes ocultos. Em Sobrenatural, o pensador escocês Graham Hancock investiga este misterioso momento de ruptura, a partir do qual a capacidade de se expressar separou a humanidade do restante dos animais. Suas conclusões inteligentes e seu texto envolvente conduzem ao caminho em busca da verdade sobre as influências que moldaram a mente humana.Na França, na Espanha e na Itália, Hancock se encanta com belas pinturas rupestres pré-históricas. Nas cavernas da África, o autor se vê diante de um verdadeiro tesouro da Idade da Pedra. Nas profundezas da Amazônia, os xamãs o conduzem em experiências alucinógenas reveladoras com o uso da poderosa ayahuasca, a ponto de o autor encontrar seres sobrenaturais idênticos aos representados nas pinturas rupestres europeias. E em um laboratório, ele experimenta substâncias capazes de levá-lo ao reencontro desses mesmos seres.Poderiam os seres sobrenaturais inicialmente retratados nas pinturas rupestres serem os antigos mestres da humanidade? E isso significaria que a evolução humana não é apenas o processo indefinido que Darwin identificou, mas algo objetivo e inteligente, que nem sequer começou a ser compreendido? Essa é a investigação que Graham Hancock empreende em Sobrenatural.