Este livro em si não é uma carta, mas uma maneira que eu gostaria que as palavras aqui contidas chegassem até você que as lê, e até a minha mãe, na dimensão espiritual e, com fé, eu acredito que isso é possível. Gostaria que ela pudesse ler cada palavra e ter o meu ponto de vista da história, do que eu senti. Compartilho minha história com você, acima de tudo, porque, assim como eu, você também tem feridas, traumas, dores e sonhos e precisamos enfrentá-los com coragem. Claro que cada pessoa constrói seu caminho, com livre-arbítrio e uma dose de sorte e destino. Mas, no final das contas, temos que assumir a responsabilidade pelo nosso autoconhecimento para nos libertarmos da tristeza e dos carmas e seguirmos rumo a uma vida cada vez mais equilibrada física, mental, emocional e espiritualmente.