Entre os anos de 1865 e 1866, o filósofo William James, então um jovem estudante de medicina, viajou pelo Brasil como membro da Expedição Thayer, organizada por Louis Agassiz. Durante sua estadia de oito meses no país, ele escreveu um diário pessoal e uma narrativa incompleta chamada Um Mês no Solimões, na qual descreve sua expedição de coleta, além de várias cartas endereçadas à sua família na Nova Inglaterra. Esses documentos preciosos são apresentados neste livro, sendo esta a primeira vez que seu diário é integralmente editado. Os textos são acompanhados de um pequeno vocabulário tupi-nhengatu-português-inglês, e de um índice de nomes, pessoas e lugares. A narrativa muito pessoal e independente de James contrasta com aquela publicada pelo casal Agassiz acerca da Expedição Thayer, revelando um viajante sensível e empático, capaz de mergulhar no mundo desconhecido da natureza e da sociedade brasileira.