O autor aborda a problemática das denominadas provas ilícitas, sob uma visão do processo à luz da Constituição brasileira de 1988, que consagra, entre as liberdades públicas, o direito à intimidade e ao sigilo das comunicações.Na parte dedicada às provas ilícitas, após algumas considerações sobre a evolução do conceito, o autor incursiona pelos ordenamentos jurídicos de diversos países que adotam, preponderantemente , uma postura contrária à admissibilidade no processo das provas ilícitas.Finalmente, o autor aponta o princípio da proporcionalidade como importante ferramenta jurídica para solução de alguns problemas práticos na utilização das gravações telefônicas, ambientais e gravações clandestinas, sempre sob o enfoque da excepcionalidade e da preservação dos valores jurídicos mais relevantes postos em confronto.