Cartas para Esperança - A leitura dos escritos aqui reunidos é uma travessia guiada pela polifonia de memórias-mulheres que enunciam o direito de viver, sentir e narrar as nossas próprias histórias diaspóricas. Se a sabedoria Iorubá ensina que Exu matou um pássaro ontem, com uma pedra que só jogou hoje, cada palavra aqui lançada é flecha certeira que mira o infinito do tempo e desamordaça linhagens de mulheres nossas. Nesta gira de palavras libertas, dançam Esperanças, Marias, Xicas, e tantas mais, que seguem gestando outros mundos possíveis, partejando esperança, amor e liberdade.