Uma generosa reunião de textos de Raymundo Faoro sobre a transição política no final da ditadura militar. Raymundo Faoro foi um dos mais importantes cientistas sociais brasileiros, referência obrigatória no estudo da teoria política do Brasil contemporâneo. Nestes 61 artigos publicados em sua coluna semanal na revista IstoÉ Senhor entre 1982 e 1988 , é inevitável constatar certo grau de permanência de sua interpretação patrimonialista do Brasil. Analisar estes textos além da conjuntura política de redemocratização que os estimulou e trazê-los até o presente não revela apenas a contingência da transição do autoritarismo para o atual regime: revela-nos também o conteúdo essencial da política brasileira. Existirão ainda resquícios do pacto patrimonialista que herdamos? De 1988 até hoje, passaram-se 30 anos; um bom tempo para avaliar, por meio desta leitura, se Faoro estava certo em seus temores. Uma generosa reuniao de textos de Raymundo Faoro sobre a transicao politica no final da ditadura militar. Raymundo Faoro foi um dos mais importantes cientistas sociais brasileiros, referencia obrigatoria no estudo da teoria politica do Brasil contemporaneo. Nestes 61 artigos publicados em sua coluna semanal na revista IstoE Senhor entre 1982 e 1988 , e inevitavel constatar certo grau de permanencia de sua interpretacao patrimonialista do Brasil. Analisar estes textos alem da conjuntura politica de redemocratizacao que os estimulou e traze-los ate o presente nao revela apenas a contingencia da transicao do autoritarismo para o atual regime: revela-nos tambem o conteudo essencial da politica brasileira. Existirao ainda resquicios do pacto patrimonialista que herdamos? De 1988 ate hoje, passaram-se 30 anos; um bom tempo para avaliar, por meio desta leitura, se Faoro estava certo em seus temores.Uma generosa reunião de textos de Raymundo Faoro sobre a transição política no final da ditadura militar. Raymundo Faoro foi um dos mais importantes cientistas sociais brasileiros, referência obrigatória no estudo da teoria política do Brasil contemporâneo. Nestes 61 artigos — publicados em sua coluna semanal na revista IstoÉ Senhor entre 1982 e 1988 —, é inevitável constatar certo grau de permanência de sua interpretação patrimonialista do Brasil. Analisar estes textos além da conjuntura política de redemocratização que os estimulou e trazê-los até o presente não revela apenas a contingência da transição do autoritarismo para o atual regime: revela-nos também o conteúdo essencial da política brasileira. Existirão ainda resquícios do pacto patrimonialista que herdamos? De 1988 até hoje, passaram-se 30 anos; um bom tempo para avaliar, por meio desta leitura, se Faoro estava certo em seus temores.