O que leva o homem a se perceber como algo a mais no mundo, embora inserido nele, não é propriamente o ato de raciocinar, ou ter um sistema nervoso mais complexo, mas principalmente o fato de poder opor o polegar e ser capaz de manipular os objetos. Isto o conduz a uma série de conseqüências, inclusive ao ato de filosofar. A investigação filosófica toma como objeto de estudo o próprio ato de consciência das coisas, é uma busca do significado imutável das coisas em si. É uma atitude, um ato de reflexão e apreensão, metodicamente controlado.