Na vida cotidiana, muitas vezes somos solicitados por nossos colegas de trabalho, amigos e familiares em busca de ajuda, apoio, conforto, e, não raramente, assumimos tarefas, nos prontificamos a ajudar, aconselhamos e nos colocamos de imediato à disposição. Essas reações demonstram amizade e estima, mas surgem problemas quando, em favor delas, se relega o próprio bem-estar e as necessidades pessoais. Este livro concentra-se em fazer menos e ser mais amado. O que não significa tornar-se indiferente ao outro, mas lembrar-se que todos nós temos a maravilhosa capacidade de resolver problemas ou assuntos que dizem respeito a nós mesmos e que assumir essa responsabilidade é o que nos faz crescer. A autora demonstra as armadilhas em que caímos sempre que assumimos o papel de "resgatadores" e tentamos resolver os problemas em lugar dos outros. Ela indica, então, os meios para agir com empatia e ajudar mediante a "escuta reflexiva". Trata-se de uma técnica que se mostra mais reconfortante e construtiva do que qualquer outra opção, pois reconhece como válidos os sentimentos do outro e ilumina a situação sem que o ouvinte tenha que tomar para si o fardo de resolver a questão.