Publicada pela primeira vez em 1473, esta é considerada a primeira obra impressa sobre bibliofilia. Contém um minucioso tratado sobre técnicas de manuseio, guarda e respeito ao livro. Traz, além disso, uma autobiografia e um testamento. Traduzido diretamente do latim, em edição bilíngue, o texto expressa o amor que o autor dedicou a esses objetos do saber. Além de ser um documento histórico importante, a obra ensina o leitor a se tornar um “amigo do livro”. Tradução Marcelo Cid Sumário Apresentação – Claudio Giordano philobiblon ou O amigo do livro PrólogoI. Que mormente nos livros encontramos o tesouro da sabedoriaII. Que espécie de amor se deve racionalmente aos livrosIII. Como devemos estimar o valor dos livros à vendaIV. Queixa dos livros contra os clérigos já promovidosV. Queixa dos livros contra os religiosos que têm possesVI. Queixa dos livros contra os religiosos mendicantesVII. Queixa dos livros contra as guerrasVIII. Das muitas oportunidades que temos de conseguir quantidades de livrosIX. Embora amemos mais as obras dos antigos,não negligenciamos o estudo dos modernosX. Da sucessiva perfeição dos livrosXI. Por que preferimos livros de letras liberais aos de direitoXII. Por que com tanta diligência tratamos de renovar os livros de gramáticaXIII. Por que motivo não negligenciamos as fabulas dos poetasXIV. Quem deve ser mais amigo dos livrosXV. Quanto proveito confere o amor dos livrosXVI. Quanto é louvável escrever livros novos e renovar antigosXVII. Sobre o devido decoro na custódia de livrosXVIII. Muita quantidade de livros ajuntamospara proveito comum dos estudantes,e não apenas para o próprio agradoXIX. Como compartilhar nossos livros com os estudantesXX. Exortação aos estudantes para que dediquem a nosso favor os votos da devida piedadephilobiblon Incipit PrologusI. Quod thesaurus sapientiae potissime sit in librisII. Qualis amor libris rationabiliter debeaturIII. Qualiter in libris emendis sit pretium aestimandumIV. Querimonia librorum contra clericos jam promotosV. Querimonia librorum contra religiosos possessionatusVI. Querimonia librorum contra religiosos mendicantesVII. Querimonia librorum contra bellaVIII. De multiplici opportunitate quam habuimus librorum copiam conquirendi.IX. Quod licet opera veterum amplius amaremus, non tamen damnavimus studia modernorumX. De successiva peifectione librorumXI. Quare libros liberalium litterarum praetulimus libris iurisXII. Quare libros grammaticales tanta diligentia curavimus renovareXIII. Quare non omnino negleximus fabulas poetarumXIV. Qui deberet esse librorum potissimi dilectoresXV. Quot commoda confert amor librorumXVI. Quam meritorium sit librosnovos scribere et veteres renovareXVII. De debita honestate circa librorum custodiam adhibendaXVIII. Quod tantam librorum collegimus copiamad communem profectum scholarium et nonsolum ad propriam voluptatemXIX. De moduo communicandi studentibus omnes libros nostrosXX. Exhortatio scholarium ad rependedum pro nobis sulfragia debitae pietatis