A primeira edição da obra Manual de Psicopatologia surgiu no contexto de uma tendência generalizada para mudanças nos sistemas classificativos em saúde mental. Tornou-se assim fundamental ter um bom conhecimento das bases que deram origem aos últimos critérios diagnósticos e que podem contribuir para a sua revisão, sendo para isso necessário regressar ao sintoma e às suas raízes históricas. Elaborado por um grupo de médicos psiquiatras ligados às faculdades de medicina das universidades de Lisboa, do Porto e de Coimbra e aos serviços de psiquiatria do Hospital de Santa Maria em Lisboa, do Hospital de São João no Porto e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, este livro, além de referir os principais elementos históricos que estão na base da psicopatologia, faz uma revisão da semiologia psiquiátrica e dos vários termos utilizados na descrição psicopatológica, ensina a metodologia médica para a construção de uma história clínica psiquiátrica, descreve a história e o estado atual dos sistemas classificativos oficiais em psiquiatria, aborda as principais síndromes psico-orgânicas e os sintomas psiquiátricos na doença médica a ter em conta para um diagnóstico diferencial com qualidade. De modo a facilitar a consolidação de conhecimentos, todos os capítulos incluem perguntas de revisão, sendo as respetivas soluções disponibilizadas no fim do livro. Esta obra, recomendada por várias faculdades de Medicina e de Psicologia em Portugal, no Brasil e em países de língua oficial portuguesa, foi, nesta 2.a edição, revista e atualizada de acordo com o DSM-S. Reúne ainda a informação indispensável aos estudantes e, de uma forma geral, a todos os profissionais de saúde (médicos, psicólogos, psicoterapeutas, enfermeiros) que trabalham e investigam em saúde mental e àqueles que, não estando diretamente ligados a esta área, queiram dela aproximar-se através de instrumentos rigorosos e ao mesmo tempo acessíveis a um leitor informado. .