As teorias organizacionais, desde o advento do taylorismo-fordismo ou da automação rígida aos nossos dias, da automação flexível, têm repetido a mesma proposta: "soldar" os homens aos sistemas produtivos, quer na produção de bens ou na de serviços. Neste conjunto de ensaios trabalhamos com a hipótese de que a razão administrativa, prescrita ou explicada pelas teorias organizacionais, tal como Sísifo, foi condenada pela razão instrumental a carregar para cima da montanha uma pedra que sempre rola para baixo. Esse fato tem obrigado a razão administrativa, até os nossos dias, a não resolver o problema da relação homem-trabalho na "modernidade" da sociedade técnico-burocrática.