Claridão e antemanhã. O projeto da eternidade está presente em Amazonas - Pátria da Água, livro escrito pelo poeta Thiago de Mello para despertar os homens do silêncio e da apatia, para que aprendam a linguagem da simplicidade, a ouvir os cantos dos pássaros, a contemplar a grandeza do firmamento e a decifrar os mistérios da natureza. Vibra nas frases e versos que compõem a tessitura das palavras - humanidade, poesia e beleza. Denuncia, no prefácio, que a floresta precisa de cuidados: cada ano que passa, milhares de quilômetros verdes desaparecem, para nunca mais voltar. Nem precisa ser cientista para saber o que andam fazendo com a floresta. Se for esperar pelo Governo, a floresta estará com os seus dias contados, devastada, não pelo furor das motosserras, dos tratores e dos incêndios criminosos, mas pela fúria da má-fé, da incompetência e do descaso. Mas nem tudo está perdido. Há muita gente vigilante, aqui e pelo mundo afora, enfrentando os inimigos da floresta, que jamais dormem e são cheios de olhos, torpes figuras do Apocalipse. São textos e poesia sobre o nascimento do Rio Amazonas, o povo da floresta e toda essa maravilha que é o universo mágico do mais lindo pedaço verde da Terra: a Amazônia.