Quando o autor Luiz-Olyntho, psicanalista com prática nas cidades de Porto Alegre e Florianópolis, propõe o desvelamento do sujeito, ele não faz senão dar curso ao apotegma freudiano Wo Es war, soll Ich werden (Onde isso era, [o] eu deve advir). O inconsciente é um território modal impossível que deve ser conquistado. Mas não é apenas o inconsciente que faz parte deste real, a própria teoria aparece muitas vezes como um real a ser desvelado, sempre com a preocupação de aprofundar os enigmas, pois "o avanço da cultura não consiste em resolvê-los, mas antes em dar-lhes constantemente novas versões".