De volta à Escola do Nojo, Berna e sua turma se envolvem em uma encrenca das boas e divertem os leitores, no segundo volume da bem-sucedida série - que começou com O grande vômito -, com mais uma história surpreendente em sua originalidade, engraçada e como não poderia deixar de ser... nojenta! O mestre do horror infantojuvenil R. L. Stine comprova mais uma vez seu talento versátil para contar histórias para esse público. Tudo caminhava bem na Escola do Nojo. Alicate, Fred e Cris acomodavam-se em um quarto minúsculo em frente ao grande quarto de Berna Pontes, que, vaidoso, praticava seu sorriso no espelho admirando o que, nas suas palavras, são "covinhas formidáveis". Ele faz de seus amigos súditos, recebendo uma farta bandeja de café da manhã todos os dias na cama, por exemplo, mas eles não parecem se importar. Todos ficam completamente envolvidos nas artimanhas de Berna P. Um presente inesperado de seus pais dá início a uma aventura pelas dependências da escola, enquanto Berna e os amigos Cris, Fred, Monstro, Esquilo e Alicate tentam de todas as maneiras esconder o segredo que pode representar seus últimos dias na Escola do Nojo: seus dois bichinhos de estimação, nada convencionais. Gasoso e Louro comportam-se de maneira muito "reveladora", sendo difícil driblar os ouvidos, o nariz - principalmente - e os óculos fundo de garrafa da inspetora Sra. Zanfa., ou as regras do diretor Chamorraul. A partir de uma narrativa ágil e descontraída, a obra revela uma maneira bem-humorada de lidar com uma questão difícil no universo das crianças de hoje, principalmente para quem vive em internatos: a ausência ou o pouco convívio com os pais. Ainda assim, tudo se passa em um ambiente acolhedor e curiosamente divertido - ainda mais com um papagaio que grita "Dá uma bicada! Dá uma bicada!" e um cachorro que solta os puns mais fedidos que alguém já cheirou.