Como parte do Programa de Investimentos em Logística PIL, no ano de 2012, o governo federal lançou uma proposta de reforma do marco legal e regulatório do setor ferroviário no Brasil. Tratava-se de promover mudanças capazes de me­lhorar significativamente as condições de funcionamento do setor, visando alcançar necessários e urgentes ganhos de lo­gística e, consequentemente, de competitividade da economia. ( ) Felizmente para nós, leitores, as autoras Patrícia Sampaio e Mariam Daychoum logo identificaram na proposta de mu­dança no marco setorial de 2012 fértil terreno para uma in­vestigação cuidadosa. Em face de pesquisa então recente sobre as lições das experiências inglesa e alemã com ferrovias, dedica­ram-se a uma análise comparada, que lança as raízes da obra com que nos brindam. ( ) Mas o desafio ainda está posto à mesa. E, nesse contexto, a leitura do presente estudo é fundamental para fornecer subsídios ao de­bate acerca de como alcançar uma expansão de investimentos no setor ferroviário que nos permita conquistar os tão necessários ganhos de produtividade ecompetitividade no país.