Thelma Guedes analisa as dimensões estéticas e políticas de Parque Industrial, romance de Patrícia Galvão (Pagu) publicado no início dos anos 1930. Na época, a obra foi rejeitada pelos intelectuais, inclusive os de esquerda. Ainda hoje, ela é relegada pela crítica e pela historiografia literária a um papel secundário dentro do modernismo brasileiro. Com sensibilidade e conhecimento de causa, a autora deste ensaio recupera os méritos desse romance proletário e aquilo que, nele, permanece atual.