Conforme aviso, aqui o poeta transfigurando verão passado e verão vindo. Em pleno. Engenhando enleio e desvelo das finitudes contempladas. Em casa filho amores mortes. Vazando infinitos. Deixando vazar um fantasma recente na festa das plantas no quintal. (O banco em meio às plantas feito concílio de gregos e troianos). Que queiramos estar nisso. Em corpo sem explicá-lo. Em pathos. Num arcaico arcabouço de sempre e quase. Em vocálicos. Referente roçado. Apetite em af ago. Ensinamento de palavra. Som. Em cimitarra. Em gosto férreo que é artefato de espanto. O quanto Antes. O quanto sêmen. O quanto verme. O quanto couber aqui. A gente vendo o que vai vir. A gente virando vindo. Mantendo os prometidos. Gostando de castelos. Cisma nos dentes retos. Ganhando crédito. Ganhando espaço. Em tradução de verão. Em resumo. Em não se perder nenhum dos gritos. afinetandos gargantas. Nos simulacros em desfile a produzir um inefável. Envolvimentos voluntários. Sopro e passeio. Um lembrar o resto. Um lembrar em resto vão da pálpebra. Em azul polar. Em câmera lenta um halo de neon um sol. Em si. Ouvir com o tato. Ora direis ouvir poemas. Em muitos sentidos. Nesse Rodrigo o que vemos. Ora o verão. Em livro. Nesse livro aqui. Em tempo. Quando o pão é palavra. Quando a palavra um salmo. Quando o silêncio disserta. Quando o tempo é quando.Luci CollinInverno 2018