Decorria o ano da graduação e Lívia achava que a vida estava completa. Com 23 anos se formaria e ganharia o mundo. Mas, em meio a turbulências emocionais, a vida e os sonhos ganharam outro rumo. Às vezes, mutilações internas são as maiores tempestades. Precisamos nos adaptar e reaprender a viver. Tudo depende do esforço de cada um, no sentido de ampliar o olhar sobre questões que estão além da materialidade, que transcendem o EU, na busca incessante do amor à vida. Não devemos desperdiçar nosso tempo, independentemente da idade, o que precisamos é seguir superando obstáculos. Em muitos momentos, somos chamados a vencer as vicissitudes da vida. A vontade de continuar deve ter alicerce num contínuo caminhar em busca do aprimoramento moral, espiritual e intelectual.