Agora precisamos aprender a ser, a viver, a compartilhar e a comungar também como seres humanos do Planeta Terra. Não apenas seja de uma cultura, mas também seja habitantes da Terra. Devemos nos dedicar não apenas a dominar, mas a condicionar, melhorar, entender. Devemos registrar em nós: a consciência antropológica que reconhece nossa unidade em nossa diversidade; a consciência ecológica, isto é, a consciência de habitar com todos os seres mortais a mesma esfera viva (biosfera); reconhecer nosso vínculo consubstancial com a biosfera leva-nos a abandonar o sonho prometéico do domínio do universo para alimentar a aspiração à coexistência na Terra; consciência cívica terrena, isto é, responsabilidade e solidariedade para com os filhos da Terra e a consciência espiritual da condição humana que vem do complexo exercício do pensamento e que nos permite criticar um ao outro simultaneamente, autocrítica e entender um ao outro.