Com efeito, Luiz Damon torna visível o fio conceitual (com sua tensão, suas torções e distorções) que leva dos primeiros testos de Sartre ao limiar de O ser e o nada. Temos diante de nós uma sofisticada introdução a O ser e o nada. Como se passa da psicologia à fenomenologia? Ou da fenomenologia à ontologia? Que transformações devem sofrer as disciplinas da psicologia pura e da fenomenologia transcendental, para que, finalmente, a intuição básica da contingência possa ser expressa conceitualmente? Tais são algumas das perguntas essenciais que aqui recebem uma primeira resposta.