A obra apresenta uma provocação: não existe uma maneira única de recortar o real por meio do olhar, há múltiplas perspectivas e diversas interpretações para pensar a educação no contexto das diferenças. Desse modo, ler a escola, um mundo, é compreender que vivemos num espaço/lugar configurado por multiplicidades, pluralidades e multiterritorialidades. Não somos ilhas, antes, trazemos traços peculiares na composição dos nossos caminhos e fazemo-lo em profunda interação com pessoas, grupos e organizações. Os textos resultam de uma postura reflexiva-investigativa dos autores/pesquisadores e anunciam um horizonte: a inclusão dos muitos sujeitos que ainda vivem expropriados de um direito fundamental: expressar, no cotidiano, suas formas de ser/estar no mundo.