Thomas Mann ocupava um lugar à parte na biblioteca de Anatol H. Rosenfeld. A predileção que mostrava por ele não se cingia à virtuosidade ficcional do romancista. Embora, como crítico literário moderno, valorizasse a textualidade no discurso poético, o seu fascínio pelo mundo espiritual thomasmanniano que ao abrigo destas letras se revelava, não era menor. Essa visão entrelaçada transparece nos diversos escritos com que Rosenfeld, ao longo de sua vida, foi recortando a figura de seu autor maior e que aqui forma, ao sabor dos achados de arquivo, o corpo do presente livro.