Partindo do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, o livro investiga se, em um estado democrático de direito, deveria o acusado ser comunicado diretamente pelo juiz da sentença condenatória e de suas repercussões. Para tanto, analisam-se os destinatários da sentença criminal, inquirindo-se qual seria a melhor linguagem a ser adotada e criticando-se decisões em que a técnica esconde posições ideológicas. Com o exame de alguns casos, critica-se uma ditadura judicial sobre os oprimidos, com a imposição de condenações irracionais e autoritárias, oposta ao exercício democrático da magistratura. A obra propõe trabalho o direito do acusado-cidadão a ser comunicado pessoalmente, em público e de forma oral, dos termos da sentença, pelo juiz que a proferiu.