A atuação da Inquisição na capitania de Minas Gerais no século XVIII é o principal foco deste livro, em terceira edição, revista e ampliada, que também pesquisa as atividades econômicas dos cristãos-novos e as acusações de judaísmo. A autora, em uma profunda pesquisa, mostra que a instituição inquisitorial foi um aprimoramento das origens medievais e moldou as mentalidades portuguesa e brasileira. Foi uma das instituições mais violentas do Brasil Colonial e que fez milhares de vítimas, atuando através de seus comissários, familiares, padres e bispos, exerceu o controle da capitania, perseguiu, torturou e queimou cristãos-novos, sobretudo ricos.