Desde fins do século XIX, há registros de que do alto sertão da Bahia partiam para as zonas pioneiras do estado de São Paulo significativo números de indivíduos. Estes eram denominados sampauleiros. A autora descreve com leveza e sensibilidade a saga dos indivíduos que deixaram seus locais de origem para buscar no centro-sul meios de sobrevivência e inserção social, constituindo-se numa ponte entre o tradicional e o moderno, o rural e o urbano, o alto sertão e o centro-sul, analisando o cotidiano e as representações sociais dos sampauleiros.