São intermináveis e diversos os elementos que estruturam e regem cada vida. Vivemos de formas diferentes por darmos importância a coisas diferentes. Em O dia em que morri, temos cinco exemplos de vidas - mesmo a que vem após a morte - dedicadas a descobrir seu sentido e, consequentemente, encontrar a felicidade. Seja a felicidade imediata de matar a fome como em A Mangueira, ou o entusiasmo narcisista de A escolha. Seja, ainda, a alegria verdadeira e plena de Dona Fia, a necessidade insaciável de atenção d’A Menina que não podia crescer, ou a descoberta da real sabedoria e arrependimento eterno n’O dia em que morri. Este livro nos transporta a nada além da própria vida, ainda que trespassada de sobrenatural, mas em contos nos quais todos podemos nos reconhecer.