O autor nos conduz, com habilidade e segurança, pelos percursos labirínticos da alma humana. Aqui somos confrontados com a proposta de uma psicoterapia nietzschiana, que procede genealogicamente. Reapropriando-se de sentidos etimológicos originários, essa psicoterapia se anuncia como radicalmente emancipatória. Também não deixa de nos fazer ouvir seu acento próprio, que, ao final, nos conduz ao encontro entre a psicoterapia de Dioniso, o ambíguo.