No ano de 1569, um surto de peste assolava Lisboa, em Portugal, no período chamado de a Grande Peste de Lisboa. Teriam morrido 60.000 pessoas. O povo aflito recorria a Deus e eis naquele mesmo século de tanta aflição, em Lisboa, uma imagem de Nossa Senhora apareceu a uma criança junto à mina de água que existia em Alcântara, Lisboa. Daquele dia em diante, os que bebiam daquela fonte, se livravam da peste. Era Nossa Senhora dos Prazeres, a mesma Nossa Senhora da Esperança que Pedro Álvares Cabral trazia quando aportou no Brasil, menos de 70 anos antes, e que também os polacos, no leste europeu, veneram, Matki Bozej Niezawodnej Nadziei. A devoção à Senhora dos Prazeres tomou grande proporção, a ponto de o catequizador português trazer o culto para o Brasil. Em Lisboa, a fonte onde a Virgem apareceu passou a se chamar Fonte Santa, depois ficou esquecida no tempo. Contudo, desde a aparição à atualidade muita coisa aconteceu. É isto o que o Cavaleiro da Pontifícia Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, ordem nascida muitos séculos antes das cruzadas, José Luís Lira, investigou e registra neste livro, classificado pelo historiador português José de Carvalho como do máximo interesse.