Oriki daqui, de Caio Moreira, propõe-se a um cruzamento entre as poéticas sagradas africanas e as religiosidades de matriz popular que no Brasil mestiçaram saberes negros, indígenas e brancos. Por meio desse diálogo, na encruzilhada que é (d)obra, firma-se um ponto de força em busca do axé da palavra, devolvendo, assim, potência à poesia.