Uma análise sobre as recentes crises geopolíticas observadas pelas lentes das tragédias antigas e modernas Alguns livros surgem de uma vida inteira de conhecimento duramente conquistado. Robert D. Kaplan aprendeu, em uma carreira dedicada a reportar guerras, revoluções e política internacional na Europa, Oriente Médio e Leste Asiático, que a essência da geopolítica é a tragédia. Em A mente trágica, ele emprega as obras de antigos dramaturgos gregos, assim como Shakespeare, filósofos alemães e os clássicos modernos, para explorar os temas centrais da política internacional: ordem, desordem, rebelião, ambição, lealdade à família e ao estado, violência e os erros do poder. Os grandes problemas da política internacional, ele argumenta, não são travados pelo bem contra o mal — o que seria uma escolha moral fácil —, mas por disputas do bem contra o bem, em que as escolhas são muitas vezes abrasadoras, incompatíveis e repletas de consequências. Uma análise sobre as recentes crises geopolíticas observadas pelas lentes das tragédias antigas e modernas Alguns livros surgem de uma vida inteira de conhecimento duramente conquistado. Robert D. Kaplan aprendeu, em uma carreira dedicada a reportar guerras, revoluções e política internacional na Europa, Oriente Médio e Leste Asiático, que a essência da geopolítica é a tragédia. Em A mente trágica, ele emprega as obras de antigos dramaturgos gregos, assim como Shakespeare, filósofos alemães e os clássicos modernos, para explorar os temas centrais da política internacional: ordem, desordem, rebelião, ambição, lealdade à família e ao estado, violência e os erros do poder. Os grandes problemas da política internacional, ele argumenta, não são travados pelo bem contra o mal — o que seria uma escolha moral fácil —, mas por disputas do bem contra o bem, em que as escolhas são muitas vezes abrasadoras, incompatíveis e repletas de consequências.