Tendo por base o par memória/transgressão, esta coletânea de ensaios prganiza-se, intencionalmente, no (des)compasso de sequências, ou seja, os textos não seguem subteam específicos. Desse modo, um texto que evoque novas tecnologias pode vir seguido por um texto de memória oral. Ao fim e ao cabo, pretendemos com essa (des)organização erguer uma espécie de babel cultural, onde textos de variados matrizes e enfoques tenham voz, onde nos seja permitido ouvir as falas em sua multiplicidade, e enxergar as cintilâncias de significados. E aqui, na voragem seletiva da memória e na liberdade da transgressão, a presente publicação insinua-se em textos móbile, cuja preocupação é a tentativa de abertura de um espaço de diálogo entre os saberes.