Anseio que a leitura destas cartas tragam a mesma felicidade miúda depois da expectativa alegre de encontrar um envelope embaixo da porta com teu nome. As cartas são destinadas à “guriazinha” que fui e continuo sendo - embora escondida atrás de um diagnóstico ou do passar dos anos - mas decidi compartilhar estas linhas com vocês, já que fui abençoada novamente com a oportunidade de dar graças por estar viva. E antes que me perguntem, vou responder neste prefácio: a dor física é apenas uma mostra da nitude do corpo e uma lembrança de que é preciso estarmos no aqui e agora, presentes, fazendo e sendo o melhor que podemos ser e que o amor é sempre o melhor caminho.