A situação carcerária no país chegou a tal ponto de saturação que apenas uma reforma revolucionária colocaria um equilíbrio no sistema. A possibilidade passou a existir após a intensa guerra civil que assolou o país e atingiu todos os setores, transformando profundamente o sistema judicial. O resultado foi a construção de Renascença, uma cidade-prisão totalmente isolada nos confins da Amazônia, em substituição das penitenciárias brasileiras. A grande muralha que circunda o enorme presídio separa o apoio governamental, que atua externamente, de sua infraestrutura, e os presos administram o interior da cidade, onde todos participam de uma vida urbana comum. O objetivo é a busca pela liberdade e Renascença oferece inúmeras oportunidades de recuperação para a ressocialização, no entanto, há aqueles que procuram o caminho pela fuga.