Um dos inventores da poesia moderna, E. E. Cummings atua diretamente sobre a palavra - desintegra-a e cria, com suas articulações e desarticulações, uma verdadeira dialética de olho e fôlego, que faz do poema um objeto sensível, quase palpável. Sua poesia constitui uma das mais sérias tentativas de fazer funcionar dinâmica e poeticamente o instrumento verbal, reduzindo a um mínimo a distância entre experiência e expressão. (Augusto de Campos)