O livro não só sintetiza debates mais abstratos sobre autonomia regulatória. Também traça com competência um painel com os principais casos que têm colocado à prova as agências. [] Isso já seria contribuição relevante para sofisticar o debate. Só que o livro vai além. No capítulo sobre as ferramentas em defesa da autonomia regulatória faz uma madura reflexão sobre seus distintos aspectos (autonomias política, jurídica e técnico-decisória) e sobre o desafio da relação com outros organismos estatais, isto é, com a rede regulatória. Assim, o autor agrega boas ideias a esse debate fundamental. Vale a pena conhecê-las.