Fábrica de Flores, de Caio Moreira, apresenta um catálogo poético que faz do adereço um emblema da nobreza ou baixeza humana da flor. No limiar entre a natureza e a cultura, os poemas/plantas da série são artifícios em tempos de barbárie que levam adiante a proposta de Maurice Druon postulada em uma de suas obras, que é a de fabricar flores ao invés de canhões.