A morte é de matar é completamente diferente de outros livros do gênero policial, pois revela, de forma muito criativa, a história de Inocêncio Mattar, assassino confesso, prendendo a atenção do leitor até a última linha. Inocêncio Mattar é um rapaz franzino e manco que vive mentindo para as pessoas e adora galantear as mulheres. Sua vida toma rumos inimagináveis quando, trabalhando como porteiro, revela a Cunegundes Trancoso, um delegado de polícia corrupto, que matou uma mulher. O que aparentemente seria apenas uma confissão sem conseqüências transforma-se num mistério complicado de ser desvendado. É que Inocêncio, ao declarar-se culpado, descobre que a morta sumiu, e pior, que ela não existe. Onde estará a morta? Para saber o que realmente aconteceu o leitor terá de conhecer outros personagens tão curiosos quanto Inocêncio: Cunegundes, o detetive, Analisbeto Brochados, o médico, terapeuta sexual, Gertrudes, a copeira da delegacia, e a morta desaparecida. A morte é de matar certamente vai surpreender e divertir bastante a cada acontecimento e poderá provar, definitivamente, se a mentira tem mesmo perna curta.