Carol não é uma menininha chata, daquelas que morre de medo de sujar o vestido cor-de-rosa nas poças de lama deste mundo. Consciente da sua condição de criança, ela atenta compensar sua falta de experiência com um ímpeto incontrolável de explorar, descobrir e inventar que infelizmente tem faltado a muita gente. Nos quadrinhos geniais de Laerte, a Carol fica ali em algum lugar entre a Mafalda e a Luluzinha, mas com a vantagem de não se preocupar demais com o noticiário internacional, e de ter um monte de amigos, porque para ela não importa muito se as pessoas são menino ou menina.