A proposta de Lafetá se baseia no intuito de mostrar de que maneira o Modernismo se desdobrou como passagem do 'projeto estético' dos anos de 1920 ao 'projeto ideológico' dos anos 1930. E é preciso salientar que ao estabelecer esta distinção ele não quis definir momentos estanques, mas fases de predominância, pois estético e ideológico se combinam nos dois momentos. Tendo exposto a sua posição, Lafetá se fixa na crítica como placa sensível, estudando quatro autores que representam quatro posições em face do Modernismo e lhe permitem analisar níveis diferentes na dialética dos 'projetos'. Agripino Grieco, Tristão de Athayde, Mário de Andrade e Octavio de Faria. Utilizando os escritos que produziram no decênio de 1930, consegue demonstrar o seu ponto de vista e esclarecer a dinâmica do Modernismo brasileiro à luz da consciência crítica.